Parece que todos nós estamos com os nervos à flor da pele. Nesses últimos meses fomos desafiados a manter a sanidade mental em confinamento. Cuidar da casa, das crianças e manter a produtividade no trabalho, ou lidar com desemprego e queda na renda familiar. Sem contar o medo de se contaminar. Precisa mais?

Diante desse cenário alguns estudos e relatos de terapeutas falam em números assustadores de depressão e transtornos de ansiedade. E as empresas estão bastante preocupadas com isso. Algumas implementaram programas mais intensivos de prevenção e cuidados com a saúde mental das equipes.

Mas o que cada um de nós pode fazer para cultivar uma vida mais saudável?

Desenvolver nossa Inteligência Emocional parece ser a melhor saída. Conceito difundido por Daniel Goleman nos anos 90 ainda é muito discutido nas empresas. Não é à toa, pois é umas das 10 habilidades mencionadas pelo Fórum Econômico Mundial no seu relatório e 2016, como uma das mais importantes até 2020.

Inteligência Emocional significa que somos capazes e reconhecer e autorregular nossas emoções além de reconhecer e lidar bem com as emoções dos outros. Autoconsciência, Motivação, Autorregulação, Empatia e Habilidades Sociais fazem parte do modelo de Goleman.

Por isso, seguem aqui algumas dicas para ampliar nossa inteligência emocional em tempos de pandemia:

• Em momentos de maior ansiedade, respire. Conectar-se com a respiração por alguns minutos, várias vezes ao dia, ajuda em nos manter presentes autorregulando as emoções.
• Ao perceber que algum colega não está bem, ofereça apoio e só escute. Escutar é a melhor prática para ampliar empatia.
• Em picos de trabalho, escolha o que irá gerar mais valor para você, para sua equipe e para a empresa naquele dia. Uma entrega de valor por dia, um dia de cada vez. Ao final do dia, celebre as pequenas conquistas.
• E se nada disso resolver, peça ajuda. Não espere as coisas saírem do controle para usar sua rede de contatos. Família, amigos, gestor e colegas de trabalho estão sempre dispostos a ajudar.