- 1 de março de 2021
- Por: admin
- Categoria: Blog
A palavra propósito está na moda no mundo corporativo. Desde o lançamento do livro “Por quê?” de Simon Sinek há 10 anos, muitas empresas decidiram revisitar suas declarações tradicionais de visão, missão e valores para incluir mais uma frase: o propósito.
Nessa jornada, tenho acompanhado a dificuldade de muitas empresas (e de muitos de nós) de compreenderem efetivamente o que significa ter um propósito e qual o impacto de declará-lo ao mundo.
Em alguns casos, a bendita frase é criada, quase como um slogan da marca, e nada muda na organização e muito menos a sua relação com seus stakeholders.
Por isso, se você está pensado em começar essa jornada, repense. Ela não é só uma frase de impacto.
O propósito é a essência de um grupo ou organização.
Ele deve ser descoberto, encontrado, revelado e não criado.
Criar significa usar da nossa criatividade e inteligência para começar algo novo. O propósito não é algo novo. Ele já está na empresa e nas pessoas que fazem parte dela, desde sua fundação. Por isso, olhar e ressignificar a história, escutar os fundadores ou colaboradores mais antigos, buscar o porquê e o para quê essa empresa foi criada é tão importante na trajetória de declarar o propósito.
É assim conosco, seres humanos. Não é simples descobrir nosso propósito. E para quem viu o filme Soul, vale a máxima: “propósito não tem nada a ver com missão”. Seu propósito está em você. Nas empresas está em tudo que ela faz, nas relações internas e externas, naquilo que move as pessoas, nos líderes e principalmente em quem a fundou. Escutar e refletir faz parte dessa jornada.
Declarar o propósito em uma organização pode (e deve) ser o começo de uma transformação. O propósito deve influenciar diretamente a estratégia da empresa. A forma como ela se relaciona com as pessoas e o com o mundo. Deve tornar a organização mais consciente sobre o seu papel no planeta.
Se não for assim, voltamos a ter mais uma frase bonita no website da empresa. Daquelas frases que lemos, gostamos, mas não compreendemos e não fazemos nada com isso.