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Para a autora Kelly Palmer, uma cultura de aprendizagem alinha o desenvolvimento dos colaboradores com os objetivos organizacionais. E mais que isso, quando se torna uma cultura de aprendizagem contínua, a aprendizagem se torna parte do trabalho das pessoas na organização. Aprender se torna um importante aspecto do dia a dia na empresa e da jornada profissional.

Criar esse tipo de cultura não é tarefa fácil. Exige como toda mudança cultural, uma mudança nas lideranças e nas práticas de treinamento e desenvolvimento já oferecidas tradicionalmente na empresa. Exige esforço e uma mudança significativa de crenças e comportamentos. Até porque estamos acostumados que alguém nos diga o que temos que aprender e como precisamos aprender. A cultura de aprendizagem coloca o colaborador como protagonista do seu crescimento.

E como as organizações podem cultivar uma cultura de aprendizagem?

Cultivar a cultura de aprendizagem significa:

  • Estimular a curiosidade e a aprendizagem pela prática: testar, errar, aprender. Erros são permitidos e não punidos.
  • Valorizar a aprendizagem como parte da jornada profissional: reconhecer pessoas que buscam sua aprendizagem continuamente e se dedicam ao seu autodesenvolvimento.
  • Promover e patrocinar diferentes formas de aprendizagem na organização, como programas de capacitação formais, aprendizagem colaborativa, mentoring, coaching e peer coaching, dentre outros.
  • Promover a mentalidade de crescimento, baseado na crença de que todos podem aprender algo novo sempre.
  • Criar um contexto e oferecer ferramentas para impulsionar a aprendizagem autodirigida: dar autonomia e ferramentas para que as pessoas escolham o que querem e precisam aprender.

Para que possamos criar uma verdadeira vantagem competitiva nas organizações, a cultura de aprendizagem é um fator chave. Já sabemos que aprender continuamente é fundamental para criar a capacidade de mudança que as empresas precisam.

Que tal começar já?