- 31 de janeiro de 2022
- Por: roberta
- Categoria: Blog
Muito tem se falado sobre os impactos que a pandemia causou na economia, especialmente devido ao chamado padrão de gestão stop and go, ou seja, se os dados da saúde estiverem ruim, tudo é fechado; mas se melhoram, tudo é reaberto. No entanto, é importante pensar nos principais atores da economia: os colaboradores das empresas. Como a pandemia tem modificado a vida das pessoas? E mais: qual o papel dos líderes para engajar suas equipes? Isso é o que você vai descobrir neste blogpost!
Impacto na vida dos colaboradores
Um relatório da Gallup, empresa especializada em pesquisas sobre opinião pública, sobre o mercado de trabalho global, mostrou que as pessoas têm se sentido cada vez mais sobrecarregadas com o momento atual. 80% das delas falaram que a pandemia afetou suas vidas, ao menos “um pouco”. Enquanto isso, 45% dos entrevistados disseram que sua vida foi “muito afetada”.
A preocupação com as questões financeiras teve papel relevante: 32% das pessoas que tinham algum negócio ou estavam empregadas, acabaram ficando sem trabalho. Outras 50% contaram que tiveram redução de salário, devido à crise ocasionada pela Covid-19.
A América Latina e o Caribe seguiram a média global, nesse sentido, 45% dos adultos sentiram que suas vidas foram muito afetadas. 31% perderam seus empregos, enquanto 57% acabaram ganhando salários menores e 58% pararam de trabalhar temporariamente.
Saúde mental
Com tantos pontos negativos é natural que as pessoas tenham se sentido menos motivadas para o trabalho, tanto que o índice de engajamento que estava subindo, teve redução de 2 pontos percentuais de 2019 para 2020, baixando de 22% para 20%, segundo o relatório.
O estresse também aumentou e não é para menos: as pessoas viram seus colegas perdendo postos de trabalho, além de contarem com menos dinheiro no bolso. Tudo isso fez o estresse diário atingir seu recorde, com aumento de 38% em 2019 para 43% em 2020.
O papel dos líderes
Se os colaboradores não estavam preparados, os líderes também não, afinal esta foi uma situação muito diferente dos problemas do dia a dia. Muitos desafios podem ser apontados, um deles é o fato de as pessoas passarem a trabalhar remotamente. Os líderes não estavam habituados a comandarem suas equipes de longe, assim como nem todos conseguiam dar a infraestrutura necessária para que seu colaborador pudesse trabalhar adequadamente.
Mas como o líder pode mudar a situação e engajar seus funcionários? Bem, nem sempre será possível modificar algumas questões, como aumentar o salário das pessoas, por exemplo. No entanto, a pesquisa aponta que gestores que comunicam suas estratégias e planos, são capazes de modificar a percepção em relação ao futuro.
Nesse contexto, líderes que apostam no desenvolvimento das pessoas, sendo menos ‘chefe’ e mais ‘coach’, ganham pontos com os funcionários. Gestores com esse pensamento podem promover uma mudança cultural dentro das empresas, contribuindo fortemente para os resultados das organizações.
Para se ter uma ideia, funcionários treinados podem aumentar as vendas de 10% a 19%, já a lucratividade fica em torno de 14% e 29%. E quando esses colaboradores têm seus pontos fortes desenvolvidos, o atrito nas equipes cai 72%. O relatório mostra ainda que essas pessoas têm seis vezes mais chances de se envolver no trabalho, além de três vezes mais chances de melhorarem a qualidade de vida. Ou seja, empresas e colaboradores são beneficiados quando a empresa muda sua postura em relação ao desenvolvimento das pessoas.
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