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Recentemente foi divulgada uma pesquisa pela Gestaum Lab e Vibbra que traz alguns dados bastante interessantes sobre a experiência de home office durante a pandemia.

Apesar de ser um home office forçado, 54,5% dos respondentes percebem aumento de produtividade. Mesmo dentre os respondentes que dividem espaço de trabalho com filhos ou outras pessoas, a percepção é positiva.

Portanto, a perspectiva é que o home office tenha vindo para ficar. Empresas do Vale do Silício como Google e Facebook já anunciaram home office até o final do ano, e criaram políticas de flexibilização que permanecerão ativas pós-pademia.

Nos próximos meses devemos ver modelos híbridos, com parte da força de trabalho no escritório e parte trabalhando remoto, e provavelmente essa será uma escolha de cada colaborador.

Outro modelo de trabalho será aquele em que o colaborador fica alguns dias remoto e outros dias, especialmente para reuniões de equipe, vai até o escritório. Os escritórios deverão se parecer com coworkings, com mais espaços para reuniões, socialização e processos de cocriação. As pessoas deverão ir ao escritório para trabalhar em equipe, fomentando assim a integração e a inovação – talvez poucas vezes por mês. O resto dos dias, as reuniões serão virtuais, como está sendo nesse período de quarentena.

Pensando nisso, é importante desde já repensar as políticas de flexibilização do trabalho, e dentro do possível deixar a escolha para cada trabalhador. Acreditamos que especialmente nas grandes cidades, o trabalho remoto pode contribuir muito com a qualidade de vida das pessoas e também com o meio ambiente. Porém, as empresas e os líderes precisam apoiar e respeitar os horários de trabalho e oferecer ferramentas adequadas.

Esse não deve ser o fim dos escritórios, mas definitivamente será o começo de uma nova forma de nos relacionarmos com eles.